terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Secretaria de Educação promove confraternização




A Secretaria de Educação do Município promoveu, no último dia 19 de dezembro, a confraternização 2011. Estiveram presente: Secretária de Educação e equipe da secretaria, o Senhor Prefeito Roberto Carlos Nunes, 'diretores', secretários e professores para juntos se confranternizarem. O evento contou com a presença do Balé infantil municipal e um grupo de dança dos anos 60 para alegrar o ambiente. O encontro proporcionou momento de descontração entre os educadores, além das boas notícias as quais vem trazer mais benfeitoria para a educação municipal. Dentre elas: mais um recurso PDE-Escola no valor de R$ 20.000,00, o qual segundo a secretária de educação todo o projeto já foi enviado para o MEC - Ministério da Educação e Cultura. O recurso do PDE-Escola se dá pela necessidade de melhoria pedagógica na educação medida pela nota do IDEB - Índice do Desenvolvimetno da Educação Básica; índice que 'mede' a qualidade do ensino no Brasil. Além de informes sobre o PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola que será creditado  para as escolas, com isso será possível melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem no município. (Este já é o 3º PDE). A secretária ainda parabenizou o Sr. Prefeito por mais um natalicio do último dia 15 de dezembro. Em meio a toda essa festividade, o Sr. Prefeito informou aos professores abono natalino e, um excelente oportunidade junto ao órgão para a compra de um notbook, o qual servirá para ampliar leituras e contribuir com a melhoria da educação municipal. Foram momentos de muita descontração. Logo depois deu-se inicio ao amigo doce e ao sorteio de uma cesta de chocolate patrocinada pela Professora Cristina da Escola Maria Dutra.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ORÇAMENTO FEDERAL DE 2012 PREVÊ REAJUSTE PARA FUNDEB E PISO

O Projeto de Lei Orçamentária da União para 2012, enviado ao Congresso Nacional, estipula o valor do Fundeb relativo aos anos iniciais do ensino fundamental urbano em R$ 2.009,45. Isso significa que, em comparação com o valor vigente do Fundo (R$ 1.729,33), o reajuste para o próximo ano é de 16,2%. Já em relação à projeção de dezembro de 2010 (R$ 1.722,05), a correção corresponde a 16,69%.
                A partir de 2012 duas situações até pouco tempo improváveis acontecerão: dois estados do Nordeste (Piauí e Rio Grande do Norte) deixarão de receber a complementação da União e um estado do Sudeste (Minas Gerais) e um do Sul (Paraná) passam a ficar abaixo da média nacional de investimento do Fundeb e terão de ser socorridos por verbas federais. E essa situação exige um olhar mais atento dos pesquisadores e trabalhadores, pois indica, por um lado - e no mínimo - maior esforço fiscal por parte de uns e corrosão dos indicadores sociais e tributários por parte dos até então considerados “estados ricos”.
Conforme consta no orçamento federal, a previsão de suplementação da União ao Fundeb, em 2012, é a seguinte:
Tabela 1: Complementação da União
Alagoas
R$ 411.042.701
Amazonas
R$ 377.707.521
Bahia
R$ 1.857.606.149
Ceará
R$ 934.288.297
Maranhão
R$ 2.063.399.922
Minas Gerais
R$ 1.115.523.037
Pará
R$ 2.083.92.426
Paraíba
R$ 118.581.573
Pernambuco
R$ 497.781.195
Paraná
R$ 144.035.332
Total*
R$ 9.603.858.153
*Correspondente a 90% do total do Fundeb 2012 (R$ 10,6 bilhões), sendo que R$ 1 bilhão reserva-se à complementacão do piso salarial do magistério.

Postado pelo amigo Professor 


Tabela3: Fundeb
Ano/referência
Valores
Reajuste
Atos Normativos
2008 (base)
2009 (anunciado)
R$ 1.132,34
R$ 1.350,09
19,2%
Portaria Interministerial nº 1.027/08
Portaria Interministerial nº 221/09
2009 (base)
2010 (anunciado)
R$ 1.221,34
R$ 1.415,97
15,93%
Portaria Interministerial nº 788/09
Portaria Interministerial nº 1.227/09
2010 (base)
2011 (anunciado)
R$ 1.414,85
R$ 1.722,05
21,71%
Portaria Interministerial nº 538-A/10
Portaria Interministerial nº 1.459/10
2011 (base)
2012 (anunciado)
R$ 1.729,33*
R$ 2.009,45*
16,2%
Portaria MEC nº 477/11
Orçamento da União 2012
*Valores passíveis de alteração até dezembro de 2011.
Art. 15. O Poder Executivo federal publicará, até 31 de dezembro de cada exercício, para vigência no exercício subseqüente:
I - a estimativa da receita total dos Fundos;
II - a estimativa do valor da complementação da União;
III - a estimativa dos valores anuais por aluno no âmbito do Distrito Federal e de cada Estado;
IV - o valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente.
Na concepção do MEC, o PSPN segue a seguinte trajetória:


Tabela 4: PSPN/MEC
Ano
Valor
Reajuste*
2008
R$ 950,00
-
2009
R$ 950,00
0%
2010
R$ 1.024,67
7,86%
2011
R$ 1.187,00
15,84%
2012
R$ 1.450,87**
22,23%
**Valor estimado pelo Orçamento da União 2012.
Cabe registrar, acerca do reajuste do MEC, que os percentuais são extraídos dos dois últimos períodos do Fundeb. Para 2012, por exemplo, valerá o crescimento verificado no valor mínimo per capita anual entre 2010 e 2011.
          A regra utilizada, hoje, pelo MEC, para reajuste do Piso está prevista no PL 3.776/08 (versão aprovada no Senado), o qual também prevê a mudança da data do reajuste do PSPN para o mês de maio - em função de a consolidação do Fundeb ocorrer em abril de cada ano - e estabelece o INPC/IBGE como fator de salvaguarda para eventuais situações em que a correção do Fundeb ficar abaixo da inflação oficial.

Professores,Dirigentes Municipais de Educação Seguem Informações acerca da Previsão de reajuste do Fundeb em 2012,lembrando que os dados precisam ser aprovados pelo Congresso junto com orçamento para 2012.Cordial abraço a todos - VALFREDO FERREIRA - TÉCNICO EM EDUCAÇÃO.

Funcionários da Educação Municipal - Extraído do Sagres on line

Funcionários da Educação Municipal
 
Funcionários da Educação Municipal
Extraído do Sagres on line/mês setembro/2011
  http://sagres.tce.pb.gov.br/pessoal01.php

SECRETARIA DE EDUCACAO

ROSIMERY FELIPE DE PONTES VIEIRA

SECRETÁRIO (A) ADJUNTO    
   Sem determinação de unidade orçamentária, há 04 secretários.

ASSESSOR DE EDUCAÇÃO

ANGELA MARIA DO NASCIMENTO
CEZARIO DA SILVA SANTOS
CREMILDA FERREIRA DA CRUZ
JOSILENE FELIPE DE PONTES
REGINALDO MALAQUIAS DA SILVA

COORDENADOR DE MERENDA ESCOLAR

JOSE EDWARD'S LOPES DO NASCIMENTO

COORDENADOR PEDAGOGICO

IVANEIDE MARIA DOS SANTOS PEREIRA
MARIA DA PAZ DO NASCIMENTO
MARIA DO SOCORRO T. SOUTO M. GUSMAO

DIRETOR(A) DE CRECHE

FABIANA LEANDRO DE OLIVEIRA



MONITORA DE CRECHE

 FERNANDA LEAL SILVA
 MARIA DAS GRA€AS DE SOUSA
 ROSIMARY MOTA DA SILVA
 ZENAIDE PAIVA DOS SANTOS

BIBLIOTECÁRIA

EDITE MARIA DA CONCEICAO


PROFESSOR (ES)

 ANA MARIA PEREIRA MATIAS
 ANALICE DE AGUIAR PEREIRA
 ANGELICA DE PAULA GONÇALVES ROSA
 CLEOMAR COSTA PEREIRA
 CREUZA VICENTE DA COSTA
 CRISTIANA FLORIANO BEZERRA
 DAMIANA M. CAMPELO MELO
 EDNEIDE DE SOUZA LIMA
 ELZA ALEXANDRE PAULO
 FABIO JOSE DA NOBREGA MOREIRA
 GEUZA MARIA DE OLIVEIRA COSTA
 HERLINE DE PONTES SIMOES
 IARA NELI NOBREGA DA SILVA PALITOT
 JANIELE SOARES DA SILVA VIEIRA
 JOCELIA DOS SANTOS BATISTA 
 JOELMA DE FATIMA DE SANTANA
JOSEFA NUNES CAVALCANTE
 JOSILENE FELIX NUNES
 LIDIVANIA DE LIMA MACENA
 LUCIA DE FATIMA G. DA SILVA
 MARCOS ANTONIO DOS SANTOS
 MARIA DA PENHA GOMES DA SILVA
 MARIA DAS DORES F. DO NASCIMENTO
 MARIA DAS DORES FLOR C.DE OLIVEIRA
 MARIA DAS GRA€AS SOUSA GARCIA
 MARIA DAS GRACAS SOARES
 MARIA DAS NEVES BEZERRA COSTA
 MARIA DE FATIMA BATISTA
 MARIA DE LOURDES MARQUES
 MARIA DO CARMO MARQUES DOS SANTOS
 MARIA DO CARMO S. SILVA
 MARIA ELINESIA L. DA SILVA
 MARIA EROTILDE DA SILVA
 MARIA EUZA OLIVEIRA DOS SANTOS
 MARIA JOSE DA SILVA
 MARIA LUCIA FERREIRA
 MARIANO SALVINO DO NASCIMENTO
 MARILEIDE NUNES DA COSTA
 MARISELIA FREIRE PESSOA
 MARTA FELIX DE MENDON€A
 OSMAR VENANCIO DOS SANTOS
 PATRICIA JERONIMO BEZERRA
 RAQUEL PEREIRA DA COSTA
 RONALDO ADRIANO C. XAVIER
 RONILSON SANTOS DA COSTA
 ROSEANE GOMES
 SEVERINA PEREIRA DA SILVA
 SILVANE FERREIRA DE OLIVEIRA
 SILVANIA DE SOUSA FELIPE LUIZ
 SUELY MARTINS GARCIA
 SUSANA G. E SILVA COSTA
 TEREZA CRISTINA S. PONTES
 VALDENICE DE OLIVEIRA SILVA
 VANIA MARIA DA C. CARDOSO
 VERA LUCIA PEREIRA DA SILVA
 VERONICA SANTOS FELIPE DE MENDON€A



 Observação: Não há descrição dos diretores escolares vigentes.





domingo, 11 de dezembro de 2011

Projeto apresentado ao curso de Formação pela Escola


FORMAÇÃO PELA ESCOLA
MÓDULO PLI – PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO
DUAS ESTRADAS PLI 29774
CURSISTAS:
ANA MARIA PEREIRA MATIAS
MARIA DA PENHA GOMES DA SILVA
SUSANA GOMES E SILVA COSTA




                                            PROJETO DE PESQUISA           


O Livro didático na Escola: perspectiva de aprendizagem efetiva







Duas Estradas, 07 de dezembro de 2011




ANA MARIA PEREIRA MATIAS
MARIA DA PENHA GOMES DA SILVA
SUSANA GOMES E SILVA COSTA
















O Livro didático na Escola: perspectiva de aprendizagem efetiva









Projeto de pesquisa a ser apresentado ao Curso de Formação Pela Escola, em cumprimento às exigências para a conclusão do módulo Programa do Livro Didático – Pli.









DUAS ESTRADAS
2011
Introdução

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica.  Após a avaliação das obras, o Ministério da Educação (MEC) publica o Guia de Livros Didáticos com resenhas das coleções consideradas aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto político pedagógico.
           O programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o MEC adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subseqüentes.
           O PNLD também atende aos alunos que são público-alvo da educação especial. São distribuídas obras didáticas em Braille de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia e dicionários.
            O crescimento da demanda de novas mídias tem trazido para a escola um leque de meios de aprendizagem do qual ou dos quais a mesma não pode se esquivar. O computador, o celular, notbook, net, a televisão, a música, o livro traça novos horizontes na sociedade atual e posteriormente na vida do educador e do educando. Está antenado com os novos meios de comunicação ainda é muito novo na nossa cultura, com isso há uma certa lentidão por parte de muitos que ainda não acordaram para este mundo novo repleto de novos conhecimentos e novas práticas.
Segundo Lajolo (1996), o livro didático assume certa importância dentro da prática de ensino brasileria nestes últimos anos, isso é notável, principalmente, em países como o Brasil, onde a ‘precaríssima situação educacional faz com que ele acabe determinando conteúdos e condicionando estratégias de ensino, pois,  de forma decisiva, o que se ensina e como se ensina o que ensina’. Por esse motivo surgiu a preocupação de fazer uma análise de como esse instrumento de ensino-aprendizagem vem sendo percebido e utilizado pelos professores. Tal atenção se faz necessária uma vez que, através do uso continuo do livro didático, este material poderá ser visto como única fonte de ajuda ao professor, ou, ainda, apresentar-se como substituto do docente, podendo comprometer a aprendizagem do educando. Busca-se, neste trabalho, fazer uma análise de como o livro didático vem sendo utilizado pelos professores em sala de aula. Para isso será traçada, primeiramente, sua trajetória histórica. Logo depois, faz-se necessário salientar pontos de vista de autores como Faria (1984), Lajolo (1996) Neves (1999), entre outros, sobre a importância do livro didático e o que levou esse instrumento a ser tão valorizado na prática de ação docente. Através de algumas entrevistas realizadas com professores do município de Duas Estradas e com base na abordagem dos autores citados acima propomos este texto, visando averiguar a importância devotada ao livro na prática dos professores, a fim de opinar sobre a eficiência ou ineficiência do livro didático no processo aprendizagem.

DESENVOLVIMENTO

            O livro didático, segundo Silva (1998), passa a ser utilizado com mais freqüência no Brasil na segunda metade da década de 60, com a assinatura do acordo MEC-USAID em 1966, época em que são editados em grande quantidade para atender a demanda de um novo contexto escolar em surgimento.
            Em 1985, criou-se o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que vem ao longo dos anos se aperfeiçoando para atingir seu principal objetivo: educação de qualidade. Porém, somente no inicio dos anos 90 o MEC deus os primeiros passos para participar mais direta e sistematicamente das discussões sobre a qualidade do livro escolar. Foi uma iniciativa do Governo Federal que constituiu uma ação ampla do MEC para avaliar o livro didático, apresentando um projeto pedagógico difundido por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Guias do livro didático. Até então, não havia a preocupação acerca do controle de qualidade dos livros, o que passou a vigorar a partir de 1993, quando o MEC criou uma comissão de especialistas encarregada de duas tarefas principais: avaliar a qualidade dos livros mais solicitados ao Ministério de estabelecer critérios gerais para a avaliação das novas aquisições. Observando-se a trajetória histórica, onde fica evidenciada a importância que o livro didático assumiu com o passar dos anos, muitos autores dedicaram-se ao estudo deste, a fim de analisar a sua eficiência ou ineficiência.
            Faria (1984), em seu livro Ideologia no Livro Didático, partindo da análise de como as crianças da escola pública, de origem operária na maioria, e de escola particular, originária da classe média e alta, aprendem conceitos via livro didático, concluiu que este, em geral, perpassa ideologias culturalmente impostas e que se propagem de maneira a inculcar valores.
            Uma pesquisa realizada por Neves (2002) constata de maneira convergente a de Faria que o livro didático apresenta problemas como confusão de critérios, inadequação de nível, invenção de regras, sobrecarga de teorização, preocupação excessiva de definições, artificialidade de exemplos, mau aproveitamento do texto e etc. Mas, segundo a mesma autora, mesmo os livros didáticos contendo diversos problemas não podemos caracterizá-los como único culpado. Segundo ela, o professor espera do livro didático saber os que não sabe, transfere responsabilidades que até então são suas, porque o livro didático não serve como professor e os alunos não aprendem por si só; substitui sua falta de conhecimento atribuindo ao autor do livro o saber e, com o livro didático o professor economiza tempo no preparo das aulas, pois, na maioria dos casos, os professores são sobrecarregados de horas/aula de trabalho. Em conformidade com Neves, Lajolo (1996) nos diz que o caso é que não há livro que seja à prova de professor: o pior livro pode ficar bom na sala de aula de um bom professor e o melhor livro desanda na sala de um mau professor. Pois o melhor livro é apenas um livro, instrumento auxiliar de aprendizagem.
            Para efetivamente averiguar o valor devotado ao livro didático, foram realizadas algumas entrevistas com professores da rede pública municipal de Duas Estradas, de forma a perceber até que ponto a realidade, no que diz respeito ao uso do livro didático, se relaciona com os pressupostos teóricos aqui já expostos.
            As referidas entrevistas foram estruturadas de forma a se fazer compreender como é feita a escolha do livro didático na escola e como a comunidade escolar participa desse momento: coordenadores, professores, direção; além das questões referentes ao Projeto Político da Escola como o livro didático é visto dentro dos objetivos e ações propostas no PPP e como se evidencia toda essa proposta na atuação do professor.
            Ainda que com maior ou menor freqüência o uso do livro didático é uma ferramenta influente na prática de ensino nas escolas de Duas Estradas, que, como revelado nas entrevistas é elemento estruturador das aulas. Revelando-se ainda, quanto a isso que a escolha é feita entre, apenas, professores, sem a atuação do coordenador pedagógico, além de que superficialmente é feita a ligação entre o PPP das escolas e essa tão tomada de decisão que é a escolha do livro didático. Quanto a isso, os aspectos positivos e negativos do uso do livro didático, que vem, de certa forma, a concordar com algumas colocações teóricas expostas anteriormente. As respostas giram em torno da questão de que no livro há tanto pontos positivos, pois serve como elemento norteador do ensino, ao mesmo tempo em que apresenta elementos negativos, como quando se torna o único instrumento utilizado pelo professor, pois este não dá conta das especificidades e peculiaridades da legítima aprendizagem.

CONCLUSÃO

            Diante dos pressupostos mencionados e pelas entrevistas aqui relatadas, observou-se que o livro didático pode mostrar-se como instrumento eficiente, mas que revoga ao professor o seu papel de mediador insubstituível dentro do processo de ensino-aprendizagem. A sua ineficiência fica por conta do mau uso feito pelo professor, pois a sua prática determinará a qualidade da educação. Para se chegar a essa prática libertadora o professor deve estar em constante busca de instrumentos e recursos que venham enriquecer sua prática pedagógica, de forma a contribuir para a formação de cidadãos críticos, reflexivos e conscientes.
            Quanto ao Projeto Político Pedagógico alguns professores disseram não saber seu real conteúdo, contudo não puderam fazer a ponte entre seus objetivos, os do livro didático e os contidos no PPP da escola. Com isso cabe uma revisão na função determinante contida no PPP para o bom andamento da escola.

REFERÊNCIAS

FARIA, Ana Lúcia G. De. Ideologia no livro didático. São Paulo: Polêmicas do Nosso Tempo, 1984.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática história, teoria e análise, ensino. São Paulo: Unesp, 2002.
SILVA, E. T. da. Criticidade e leitura: ensaios. Campinas, SP : Mercado de Letras : Associação de Leitura do Brasil (ALB), 1998.